sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

delírios sobre o amor

Acho engraçado como nos filmes tudo parece tão mais fácil. Talvez por isso eu goste tanto de cinema. A gente sofre junto com o drama dos outros, mas quando a luz acende, volta tudo ao normal. Na vida podia ser assim, acabou a história, acabou o sofrimento, só não teria tanta graça.
Bom mesmo é quando as duas partes deixam de se amar, caso raro de ocorrer. Normalmente, um deixa de gostar e o outro morre amando. Porém, ainda há uma pequena parcela em que as duas partes continuam se amando, mas desistiram de tentar fazer dar certo. Nas duas últimas, alguém sempre sofre. Quando se fala de amor, quase sempre o sofrimento acompanha. Uma história tão triste, mas tão bonita...
O amor não é um feitiço, é destino, obstinação. A gente não vê o amor acontecer, por isso não sabe como acontece. Um dia, os olhos se abrem e “Nossa! Como eu amo essa pessoa!”, simples assim, um passe de mágica. Daí, a gente entende a verdadeira razão da frase: “quem ama o errado, certo lhe parece”. A gente ama aquela pessoa do jeito que ela é, mesmo que tenha um milhão de coisas que ela poderia mudar.
Vai ver ele nem quer tanto assim um sorvete, mas ela precisa dele. Vai ver ela nem quer ficar em casa hoje, mas ele precisa dela. Um precisa daquele outro que conhece seus poros, suas dores, seus medos, suas virtudes. Cada um precisa do cada qual que te faça acordar todo dia. Precisamos dos olhos doces, das mãos firmes e suaves, dos sorrisos cheios de luz, dos abraços que afastam os medos.
Como romântica assumida, penso que quem não morre de seu amor, dele não merece viver. Sem obstáculos o amor acaba, não há mais o que contar. Os amantes se amam, mas não conseguem superar os obstáculos e serem felizes. Eu acho que a saída é não desistir de procurar a saída; mesmo que ela não exista.

“I know it‘ll be
Different this time
If you‘d just stay
And when we wrote this story
How did it end?
It was you and me for all our lives
Come on, don‘t say it
We‘ll try again
And if I‘d just hold you
We could last”
The Offspring – Denial, revisited

2 comentários:

Gibas disse...

Po... concordo totalmente com o que falaste, Nita...

Voar sem sair do chão, sonhar acordado... Quando tudo isso acaba, parece que a gente cai de um prédio sem pára-quedas. FODA!

Alguém sempre se machuca, literalmente, quase.

Mas a vida continua, é não deixar que uma desilusão anterior atrapalhe seu novo relacionamento, e por ai vai...

Ser forte e acreditar na fantasia do momento, a alegria, o amor, tudo! E ser feliz, o mais importante de tudo.

\o/

Cada post seu, me identifico mais e mais, você tá "botando pra fuder" nos textos, muito bons!

=*

Alexandre Jr disse...

Realmente nos filmes tudo parece bem mais fácil. Mas não vivemos em um filme, porque se fosse um filme a vida não teria graça, como você mesmo disse.

Nem tudo são flores, às vezes temos que levar na cara para aprender certas coisas. Mas é assim mesmo, vivendo e aprendendo.

Bju

Te adoro bem muitão!

ps: É cada post vun!!!